Quero compartilhar com vocês
algumas páginas do livro “Casamento Blindado”, para que muitas mulheres ou
todas entendam o porque de muitas vezes sentirem que estão em segundo plano na
vida de seus maridos e para isso vamos tratar diretamente da maldição do homem
e da mulher com a entrada do pecado.
ESCRAVO DO TRABALHO
A maldição que afetou o homem foi
diretamente relacionada ao seu trabalho. Enquanto antes dela havia um
relacionamento harmonioso e de total cooperação entre o homem e a terra, depois
da maldição a terra se tornou inimiga do homem. Não haveria mais cooperação,
mas sim uma luta, labor, uma contenda com a natureza e o homem. Era como se a
terra relutantemente passasse a dar o seu fruto ao homem, e muitas vezes
espinhos em vez de frutos.
Essa condenação perduraria até o
fim da vida do homem, quando este então finalmente perderia a batalha e
voltaria para o lugar de onde veio: o pó. (Note que até aqui não havia morte; o
homem foi criado para viver para sempre, mas o pecado limitou seu tempo de vida
na terra. Portanto, quando Deus uniu Adão e Eva, o plano não era “até que a
morte os separe”, mas para toda eternidade).
Considere um agravante: o homem
foi designado o provedor da família. Quer dizer, não há como ele fugir dessa
maldição. Ele tem que trabalhar, e trabalhar para tirar o sustento de uma terra
que se tornou inimiga dele. A pressão de sustentar a família, de ser o caçador,
de não deixar a família passar necessidade, faz o homem cobrar de si mesmo o
resultado do trabalho. È uma questão de honra, de orgulho próprio, de
satisfação aos pais da esposa, e até mesmo de senso de valor próprio. Este
impulso de querer provar o próprio valor através do trabalho e de suas
conquistas está no DNA do homem. Por isso, a maior frustração que um homem pode
passar é o fracasso profissional. Um homem pode perder o casamento, viver longe
dos filhos, até viver com uma deficiência, tudo isso ele pode superar, desde
que se sinta útil e tenha sucesso no trabalho. Não quer dizer que será feliz,
mas seu ego estará mais satisfeito pelas conquistas do trabalho do que por
qualquer outra coisa. Essa é a sua maldição, a sua carga.
A maldição o faz se sentir sempre
insatisfeito, não importa o quanto tenha conquistado. Dificilmente você verá um
homem dizendo: “Estou realizado, consegui todos os meus sonhos, vou parar por
aqui”. Se ele trabalha noite e dia por um objetivo, coloca todas as suas forças
e alcança um bom resultado, normalmente ele diz: “Poderia ter sido melhor”. Ele
nunca acha que chegou lá. Está sempre se cobrando.
É fato conhecido que muitos
homens quando se aposentam caem em depressão: alguns adoecem e até morrem pouco
depois. É como se o trabalho fosse a vida deles. Muitos querem se aposentar e continuam
trabalhando enquanto a saúde os permite.
Além dessa insatisfação, ele
ainda fica se comparando com outros homens de maior sucesso, sempre querendo
superá-los ou se sentindo diminuído por não ser tão bom quanto eles. Seu
espírito competitivo é inigualável. Não é de se espantar que a maioria que se
encontra no Guiness Book of Records são homens, especialmente nos feitos
competitivos. Para se ter uma idéia, há uma categoria neste livro onde
dezesseis recordes foram quebrados por homens, sendo que um deles que um deles
foi quebrado por uma equipe de doze ginastas alemães...O feito? “Mais saltos
mortais para dentro de cuecas em nove segundos”. Estão invictos desde 2000, com
94 saltos...Esse é o tipo de coisa pelo que você não encontraria doze mulheres disposta
a competir.
E como isso afeta o
relacionamento?
Você já deve ter imaginado. O
tempo que o homem passa no trabalho não uma das questões clássicas pelas quais
a mulher reclama dele? Não é a tendência
de gastar (o dinheiro que ele suou para ganhar) uma das principais
reclamações que o homem tem da mulher?
Agora você sabe o porquê.
No inicio do relacionamento,
durante o namoro, o homem vê a mulher como uma conquista, ou seja, um trabalho.
É como se fosse uma competição – quem vai ganhar a menina? Quem ela vai
escolher para ser seu namorado? Então, isso o motiva a trabalhar pela atenção e
pelo coração dela. Mas quando finalmente a conquista e se casa, vira as
atenções para o próximo desafio, que sempre tem a ver com algum trabalho. Por
isso, ele se enfia no trabalho e deixa a esposa quase morrendo de falta de
atenção em casa. E quando ela reclama, ele olha para ela, perplexo, e pergunta:
“Mas você não vê que eu tenho que trabalhar, e que estou fazendo isso por
você?” A primeira frase ele acertou, não segunda, não foi sincero. É mais por
ele que trabalha, nem tanto por ela.
A maldição do trabalho faz o
homem escravo do sentimento de realização, o qual ele raramente consegue obter.
E na busca por ele, vai sacrificando a família, a esposa, a saúde, e outras coisas
tão ou mais importantes. Peça para o marido conversar com a esposa sobre a
família e o relacionamento, e ele não tem assunto. Peça para ele conversar com
os amigos sobre o trabalho, e ele não vai parar.
A mulher, sem entender o
comportamento dele, acha que ele não a ama porque não passa tempo com ela, não
conversa, e parece ter mais prazer no trabalho e nos amigos do que nela e nas
coisas relacionadas com ela. Mas é um erro levar isso para o lado pessoal,
achando que há algo de errado com ele ou com ela. O que ela vai fazer? Como
deve lidar com essa maldição e ajudar o marido? Primeiro, precisa entender a
maldição que caiu sobre ela.
ESSE SERÁ NOSSO PRÓXIMO
ASSUNTO...AGUARDEM!!!
Nossa!!!! Para mim isto foi libertador...Obrigada Deus abençoe.
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